E como resultado da nossa última enquete:
Atualmente não há assunto mais comentado do
que mobilidade urbana. Este assunto vem sendo debatido devido a inclusão do
Brasil na rota dos grandes eventos esportivos internacionais como copa do mundo
em 2014 e olimpíadas em 2016. Quando falamos de mobilidade urbana não podemos
nos lembrar, apenas, dos automóveis, mas também da ampliação das linhas
ferroviárias e metroviárias, ciclovias, e as passarelas.
É impressionante como o desenvolvimento da cidade de Mossoró não chega até o trânsito. Os pedestres ainda têm que se aventurar para atravessar as avenidas mais movimentadas da cidade. Uma aventura um tanto quanto perigosa.
É impressionante como o desenvolvimento da cidade de Mossoró não chega até o trânsito. Os pedestres ainda têm que se aventurar para atravessar as avenidas mais movimentadas da cidade. Uma aventura um tanto quanto perigosa.
Em
Mossoró está em construção uma importante obra no que diz respeito a mobilidade
urbana, complexo viário do Abolição, obra do governo federal em parceria com o
governo estadual, veio para duplicar 17 km da rodovia BR304, da saída de Natal
à saída para Fortaleza. Nesta obra deveria constar no projeto inicial 10 passarelas,
que não foram construídas por questões orçamentárias ou por falha na execução
do projeto. A governadora Rosalba Ciarline disse em entrevista em 2013 que as obras do complexo do Abolição seriam entregues com
passarelas e iluminação.
A
obra da forma como foi executada se não inviabiliza totalmente, pelo menos causa
grande dificuldade na locomoção dos pedestres. Mas, o que fazer quando um
projeto de mobilidade urbana foge da intenção inicial que a locomoção do
cidadão?
Por
enquanto, o que vemos são obras mal planejadas. Durante a execução, os
transtornos e perigos só aumentam. No contorno para o Mossoró West Shopping já
foram dois acidentes em menos de 2 meses. Entre mudanças de trajetos, buracos,
lama, demora na execução e erros de planejamento, quem mais perde é o frágil
pedestre.
Se em uma obra onde pelo menos as promessas foram feitas não
há previsão para a construção das passarelas, imagine nas avenidas dentro da
cidade. A Delfim Moreira, Abel Coelho, Alberto Maranhão, Presidente Dutra...
são avenidas onde há muito tempo existem acidentes graves e nenhuma providência
é tomada.
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