segunda-feira, 31 de março de 2014

A DIFÍCIL VIDA DE PEDESTRE



                E como resultado da nossa última enquete:


               Atualmente não há assunto mais comentado do que mobilidade urbana. Este assunto vem sendo debatido devido a inclusão do Brasil na rota dos grandes eventos esportivos internacionais como copa do mundo em 2014 e olimpíadas em 2016. Quando falamos de mobilidade urbana não podemos nos lembrar, apenas, dos automóveis, mas também da ampliação das linhas ferroviárias e metroviárias, ciclovias, e as passarelas.

              É impressionante como o desenvolvimento da cidade de Mossoró não chega até o trânsito. Os pedestres ainda têm que se aventurar para atravessar as avenidas mais movimentadas da cidade. Uma aventura um tanto quanto perigosa.


          Em Mossoró está em construção uma importante obra no que diz respeito a mobilidade urbana, complexo viário do Abolição, obra do governo federal em parceria com o governo estadual, veio para duplicar 17 km da rodovia BR304, da saída de Natal à saída para Fortaleza. Nesta obra deveria constar no projeto inicial 10 passarelas, que não foram construídas por questões orçamentárias ou por falha na execução do projeto. A governadora Rosalba Ciarline disse em entrevista em 2013 que as obras do complexo do Abolição seriam entregues com passarelas e iluminação.

             A obra da forma como foi executada se não inviabiliza totalmente, pelo menos causa grande dificuldade na locomoção dos pedestres. Mas, o que fazer quando um projeto de mobilidade urbana foge da intenção inicial que a locomoção do cidadão?

                Por enquanto, o que vemos são obras mal planejadas. Durante a execução, os transtornos e perigos só aumentam. No contorno para o Mossoró West Shopping já foram dois acidentes em menos de 2 meses. Entre mudanças de trajetos, buracos, lama, demora na execução e erros de planejamento, quem mais perde é o frágil pedestre.



             Se em uma obra onde pelo menos as promessas foram feitas não há previsão para a construção das passarelas, imagine nas avenidas dentro da cidade. A Delfim Moreira, Abel Coelho, Alberto Maranhão, Presidente Dutra... são avenidas onde há muito tempo existem acidentes graves e nenhuma providência é tomada.

              O que nós quanto cidadãos podemos fazer é desenvolver nossa consciência política. Enquanto ficarmos somente nas reclamações, nada de efetivo será feito. Não há razão para esperarmos mais dinheiro público ser desperdiçado. Não há razão para esperarmos mais mortes e invalidez. O trânsito em Mossoró não pode virar motivo de dor de cabeça, chacota e danos irreparáveis. O primeiro passo é a conscientização. O segundo é o uso dela. Cada um faz a sua parte para a construção do bem comum, mas o último passo é o mais importante: cumprimento das leis por parte dos nossos representantes. Não falamos somente das leis de trânsito, falamos da correta aplicação dos nossos impostos, do respeito as necessidades dos mais humildes, do bem estar social verdadeiro e incorruptível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário